RÁDIO CULTURA CRATO

terça-feira, 2 de julho de 2019

Bolsonaro vai assinar MP para vender bens apreendidos do tráfico de drogas


Em solenidade agendada para as 17h30 no Palácio do Planalto, a assinatura da nova MP contará com a participação de Moro e Onyx

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro assina nesta segunda-feira uma medida provisória que acelera o processo de venda de bens apreendidos do tráfico de drogas e autoriza a contratação temporária de engenheiros em projetos de construção de presídios.

Em solenidade agendada para as 17h30 no Palácio do Planalto, a assinatura da nova MP contará com a participação dos ministros da Justiça e Segurança Publica, Sergio Moro, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Moro, que já havia se pronunciado em favor dessas iniciativas capitaneadas por sua pasta, estará novamente em um evento público ao lado de Bolsonaro após a revelação de supostas conversas dele quando era juiz da Lava Jato com procuradores da força-tarefa da operação em Curitiba.

Apesar do episódio, o presidente tem dado respaldo a Moro e na sexta-feira disse ser “zero” a possibilidade de demiti-lo.
Segundo o Ministério da Justiça, as novas regras sobre itens confiscados dão maior eficiência e racionalidade na gestão de bens apreendidos como produtos de crimes relacionados a drogas.

“Será possível transformar, mais rapidamente, os bens apreendidos em recursos financeiros para aplicação em investimentos sociais. Os valores arrecadados com a venda já poderão ser utilizados em políticas públicas antes mesmo do fim do processo judicial”, disse o ministério em comunicado.

“Além disso, os Estados receberão recursos para estruturar as polícias de modo mais célere e para aplicação em ações mais direcionadas. Por fim, serão reduzidos os custos de manutenção de espaços para guarda desses bens, gerando economias que permitirão a União e os Estados investir em outras necessidades”, acrescentou.

O ministério disse ainda que a MP também inclui, no âmbito do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), autorização para contratação temporária de engenheiros, o que vai agilizar a análise dos projetos de construção de presídios.

Exame

Menino de 4 anos morre após ser picado por escorpião em casa

Um menino de 4 anos morreu após ser picado por um escorpião enquanto dormia em casa, na última sexta-feira (28/6), em Taguatinga. Christian Silva de Jesus foi encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga, onde passou cerca de 15 horas sendo tratado. Moradores da QNF 20, onde o garoto vivia, reclamam que é comum encontrar o animal peçonhento na região.

Os pais dos menino, o serralheiro Juliano de Jesus, 33 anos, e a autônoma Lorraine de Jesus, 27, contam que Christian acordou na madrugada com fortes dores na perna. "Quando eu levantei, ele estava gritando e balançando a perninha. Eu já imaginei que poderia ter sido uma picada de escorpião, porque já fui picado uma vez. Quando eu o tirei da cama, o bicho saiu correndo”, lembra.
A mãe, Lorraine, afirma que eles deram entrada no hospital por volta de 1h, mas, no atendimento, os médicos informaram que só havia duas doses do soro necessário para tratar a picada e Christian precisava de pelo menos três delas. "O médico teve que ir atrás do resto e conseguiu no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Eram quase 4h quando eles foram aplicar. Nisso, ele já tinha delirado e vomitado várias vezes”, comenta. O garoto precisou tomar cinco doses de soro para escorpião, mas morreu por volta das 16h50. 
Comum na região - Moradores da região relatam que é comum vizinhos encontrarem escorpiões dentro de casa. Juliano guarda um pote cheio deles. A técnica Meire Neves Pereira, 46, uma das vizinhas do casal, diz que já encontrou pelo menos três na residência dela. "Tem muito por aqui. O povo reclama. Tenho um pote com os que eu achei", diz. Meire ainda comenta que profissionais da Vigilância Ambiental estiveram no local hoje de manhã após o acidente com Christian.
A Secretaria de Saúde informou que a Vigilância monitora a distribuição temporal e espacial da população de escorpiões e de acidentes, além de promover ações de prevenção e controle. "O atendimento à população é feito por demanda passiva, ou seja, a população aciona o serviço de saúde (telefone: 2017-1343 ou 160) para que as providências sejam tomadas", complementou. 
Até março deste ano, 344 pessoas foram atendidas na rede pública de saúde do DF após serem picadas por escorpião. Em 2018, foram 1.286 casos. As vítimas de acidentes por animal peçonhento devem procurar a emergência dos hospitais ou da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O centro de informações tóxicas também está disponível no número 0800-644-6774 para primeiras orientações sobre os acidentes.
 Informações com Jornal Correio Braziliense

Avião com R$ 4,6 milhões em malas é apreendido após pouso forçado

Piloto foi ouvido e liberado pela Polícia Civil. Avião saiu de SP e iria para o Pará, onde piloto compraria ouro.

Um avião com R$ 4,6 milhões em malas de dinheiro foi apreendido nesse domingo (30) em um aeroporto no município de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Vinícius Nazário, o piloto da aeronave fez um pouso forçado depois de uma pane. O piloto foi ouvido e liberado pela polícia. O dinheiro seria usado para compra de ouro em Itaituba, no Pará.

O piloto é italiano e foi identificado como Francesco Turriziani, de 61 anos. O G1 tenta localizar o advogado dele.

O avião, Cesnna 206 T, prefixo PR-RMHano 2005, fez pouso forçado em um aeroporto rural a 5 km de Alta Floresta.

De acordo com a Polícia Civil, apenas o piloto estava na aeronave.

Ele saiu de Sorocaba, em São Paulo, com destino a Itaituba. O avião faria duas paradas de abastecimento, sendo uma em Jataí, em Goiás, onde o piloto percebeu o problema na aeronave.

Mesmo assim ele seguiu a viagem com a próxima parada em Alta Floresta, local em que teve que fazer o pouso forçado.

Moradores ligaram para a polícia dizendo que um avião havia ''caído'' no aeroporto. Os policiais foram ao local e encontraram o piloto embarcando em um táxi.

No avião a polícia encontrou seis malas contendo uma enorme quantia em dinheiro, totalizando R$ 4.679.750.

O dinheiro foi apreendido e depositado em conta da Justiça de Mato Grosso.

O delegado Vinicius Nazário informou que o piloto foi ouvido e não soube explicar a origem do dinheiro.

Depois o piloto informou que o dinheiro é de um ''parceiro de negócios'' e se refere à venda de um avião em São Paulo.

Até o momento a versão não foi comprovada e o dinheiro foi mantido apreendido. A origem do dinheiro será investigada em inquérito policial. O piloto foi liberado por não ter 'provas' contra ele, conforme informou a Polícia Civil.
(G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário