Além de procurado pela polícia, ele era alvo de rivais de outros grupos criminosos no nordeste.
Os dois homens que foram assassinados a tiros durante uma perseguição no início da noite desta segunda-feira, 26, na cidade de Campo Grande do Piauí, foram identificadas pela polícia.
De acordo com o comandante do GPM de Campo Grande, R Silva, as duas vítimas que seguiam no carro modelo Jeep Renegade, eram Francisco Jairton Teixeira Martins, de 37 anos de idade, natural de Mombaça, no Ceará, e Joaquim de Araújo Santos, 53 anos, natural de Palmeira dos Índios, Alagoas.
Francisco Jairton era um dos assassinos mais procurados do estado do Ceará. Ele havia sido preso no ano de 2013, em Minas Gerais, e na época era suspeito de matar 39 pessoas. Além de procurado pela polícia, ele era alvo de rivais de outros grupos criminosos no nordeste.
Ainda de acordo com a PM, três criminosos que seguiam em um veículo modelo Toyota Corolla, participaram do assassinato dos dois homens. Foram efetuados vários disparos, o motorista do Jeep perdeu o controle e o carro saiu da rodovia, colidindo contra o muro de uma residência na margem da BR 316.
Em seguida, os ocupantes do Corolla desceram e efetuaram vários tiros, executando os dois homens que estavam no Jeep, e em seguida fugiram. No local foram encontrados cartuchos de arma calibre 12. O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Jaicós.
Fonte: Fala Piauí
Impacto da Covid pode "envelhecer" cérebro em 10 anos, diz estudo
Pessoas em recuperação da Covid-19 podem sofrer impactos consideráveis nas funções cerebrais, e os piores casos da infecção ligados ao declínio mental equivalem a um envelhecimento de 10 anos do cérebro, alertaram pesquisadores do Imperial College de Londres, no Reino Unido, nesta terça-feira (27).
Coordenado por Adam Hampshire, médico do Imperial College de Londres, o estudo chamado Grande Exame da Inteligência Britânica analisou os resultados de 84.285 pessoas. As conclusões, que ainda têm que ser verificadas por outros especialistas, foram publicadas no site MedRxix.
A equipe de Hampshire descobriu que, em alguns casos graves, a infecção pelo coronavírus está ligada a déficits cognitivos consideráveis que duram meses.
"Nossas análises se alinham à visão de que existem consequências cognitivas crônicas de se contrair Covid-19", escreveram os pesquisadores na publicação.
"Pessoas que se recuperaram, incluindo aquelas que não relatam mais sintomas, exibiram déficits cognitivos significativos", concluíra
Os exames cognitivos medem o quão bem o cérebro realiza tarefas, como lembrar palavras ou unir pontos em um quebra-cabeças. Tais exames são usados amplamente para avaliar o desempenho cerebral em doenças como o Alzheimer, e também podem ajudar os médicos a avaliarem deficiências cerebrais temporárias.
Os déficits cognitivos foram "de tamanho de efeito significativo", particularmente entre pessoas que foram hospitalizadas com Covid-19, disseram os pesquisadores, e os piores casos mostraram impactos "equivalentes ao declínio médio de 10 anos no desempenho global entre os 20 e os 70 anos".
Mas cientistas sem envolvimento direto com o estudo disseram que os resultados deveriam ser vistos com alguma cautela.
"A função cognitiva dos participantes não era conhecida antes da Covid, e os resultados tampouco refletem a recuperação de longo prazo, por isso quaisquer efeitos sobre a cognição podem ser de curto prazo", disse Joanna Wardlaw, professora de neuroimagética aplicada da Universidade de Edimburgo.
Derek Hill, professor de ciência imagética medicinal do University College de Londres, também observou que as descobertas do estudo não podem ser totalmente confiáveis, já que não compararam cifras de antes e depois e envolveram um número grande de pessoas que declararam ter tido Covid-19 por iniciativa própria sem ter sido diagnosticadas.
Fonte: G1
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