Médico João Pedro Feitosa (Reprodução/Redes sociais)
Um voluntário brasileiro que fazia parte dos testes de eficiência da vacina de Oxford contra a Covid-19 morreu nesta quarta-feira (21). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não informou se ele tomou a dose da vacina ou placebo, segundo publicou o G1.
Em nota, a Anvisa informou ter sido notificada do óbito em 19 de outubro, e que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo.
Nota da Anvisa na íntegra:
“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população
brasileira.”
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'Não será comprada', diz presidente Bolsonaro sobre vacina chinesa Coronavac
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21), em comentário nas redes sociais, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac "não será comprada". A mensagem foi publicada em resposta a um comentário crítico ao anúncio do Ministério da Saúde sobre a compra de 46 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
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