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O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse que a gigante dos medicamentos poderia fornecer cerca de 40 milhões de doses nos Estados Unidos este ano se os testes clínicos prosseguissem conforme o esperado e os reguladores aprovassem uma vacina.
"Se tudo correr bem, estaremos prontos para distribuir um número inicial de doses", afirmou Bourla, que mencionou um contrato do governo americano com a Pfizer para fornecer 40 milhões de doses até o final deste ano e 100 milhões de doses até março de 2021.
No entanto, Bourla ressaltou que a empresa ainda não atingiu os principais parâmetros de referência na avaliação da eficácia da vacina. A Pfizer havia declarado anteriormente que poderia ter os dados em outubro.
O CEO disse que a empresa espera solicitar autorização de uso emergencial para sua vacina da Covid-19 na terceira semana de novembro, quase de acordo com os cronogramas anteriores.
Questionado se estava "certo" de que a vacina funcionaria, Bourla afirmou: "Não estou otimista de que a vacina funcionará. Estou cautelosamente otimista de que a vacina funcionará".
Com relação ao lucro, a Pfizer relatou uma queda de 71% no lucro, para US$ 2,2 bilhões.
As receitas caíram 4%, para US$ 12,1 bilhões. A Pfizer estimou um impacto de receita de US$ 500 milhões relacionado à Covid-19, diante de uma menor demanda farmacêutica da China e menos visitas a pacientes nos EUA.
A empresa viu uma queda de 11% em seus negócios hospitalares nos mercados emergentes, principalmente devido a menos cirurgias eletivas na China e menor tempo de internação hospitalar no país.
Este efeito foi parcialmente compensado pelo aumento da demanda pela vacina Prevnar-13 para pneumonia "resultante de uma maior conscientização sobre a vacina para doenças respiratórias", anunciou a empresa.
A Pfizer também citou um forte desempenho em seus negócios biofarmacêuticos devido às boas vendas do medicamento contra o câncer Ibrance, o anticoagulante Eliquis e outros medicamentos.
As ações subiram 0,1% para US$ 37,97 nas negociações desta tarde.
Por AFP.
Ceará registra mais de 271 mil casos e 9.323 óbitos por Covid-19
Nas últimas 24h foram registradas duas mortes em decorrência do novo coronavírus no Ceará
O número de cearenses acometidos pela Covid-19 chegou a 271.565, nesta terça-feira (27). O novo coronavirus também já provocou 9.323 óbitos nesses sete meses de pandemia. As informações são da plataforma digital IntegraSUS, administrada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), com atualização às 18h10, desta terça-feira (27).
Nas últimas 24h foram registrados dois óbitos, e a taxa de letalidade da doença é 3,4% em território cearense.
Em contrapartida, 232.035 cearenses são considerados recuperados da infecção pelo vírus Sars-Cov-2.
Fortaleza ainda lidera a lista de municípios com os maiores número absolutos da doença no Ceará, acumulando 54.995 diagnósticos positivos. A Capital também tem o maior número de óbitos causados pela doença, registrando 3.954.
Em seguida está Juazeiro do Norte, no Cariri, com 16.122 casos confirmados e 298 mortes. Em terceiro na lista aparece Sobral, na Região Norte, com 12.559 casos e 315 falecimentos pela doença.
O quarto lugar na lista é Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que contabiliza 7.418 ocorrências da doença e 270 óbitos. Em seguida temos, a também cidade caririense, o Crato com 7.254 infectados e 100 mortes causadas pela doença.
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