Angélica Bernardes, de 38 anos, foi encontrada morta em Itariri, no inerior do Estado - Segundo a polícia, o marido dela foi o autor do crime
Angélica Bernardes, de 38 anos, morreu por conta de um traumatismo craniano e esganadura
A Polícia Civil em Peruíbe, no litoral de São Paulo, concluiu que a mulher encontrada morta, com sinais de estupro, às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no início do mês de junho, foi assassinada pelo próprio marido. De acordo com a corporação, o suspeito já havia agredido a vítima em outras ocasiões e, até o momento, segue foragido.
O marido, identificado como Décio Garcia, de 59 anos, foi ouvido pela Polícia Civil, em um primeiro momento, dias após o corpo de Angélica Bernardes, de 38 anos, ser reconhecido por familiares através de uma foto com uma tatuagem que ela tinha que foi amplamente divulgada nas redes sociais.
A imagem da tatuagem foi amplamente divulgadas nas redes sociais e Angélica foi reconhecida por familiares no IML de Praia Grande
Angélica foi encontrada com um traumatismo craniano e esganadura, além de sinais de estupro que ainda não foram confirmados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, pois o laudo só deverá ficar disponível em julho.
Em depoimento à polícia, o marido negou a autoria do crime, mas se mostrou contraditório, já que ao realizarem exames no carro utilizado por ele naquela noite, manchas de sangue que indicam ser da própria esposa foram encontradas.
Além disso, o suspeito informou aos policiais estar vestindo uma peça de roupa naquela noite, mas, posteriormente, foi desmentido por imagens de segurança de um estabelecimento comercial obtidas pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) de Itariri. Outro ponto considerado pela corporação foi o fato do casal ter tido uma "discussão ferrenha" momentos antes da vítima ser assassinada.
Ao perceber que a versão não se sustentaria, de acordo com a Polícia Civil, Garcia fugiu logo após o depoimento e ainda não foi localizado. A corporação emitiu um mandado de prisão contra o suspeito e segue com as investigações./////////////////pinheirinho.net
Jovem cearense presa em Portugal por tráfico de drogas foi vítima de golpe
Vitória Domingos de Sousa teria sido aliciada por criminosos e acabou presa por tráfico internacional de drogas
Os familiares da jovem Vitória Domingos de Sousa, 20, presa com 2,5 kg de cocaína no aeroporto de Faro, em Portugal, na última sexta-feira (21), estão reunindo material para apresentar às autoridades portuguesas. O objetivo dos parentes é comprovar que ela não era integrante de uma organização criminosa, mas que “foi iludida com falsas promessas e caiu em um golpe”, segundo relata o irmão dela, Robson Souza.
Vitória estava desaparecida desde o dia 20 de junho em Fortaleza. A família da garota registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por casos envolvendo pessoas desaparecidas. A partir de então, com a divulgação de imagens e informações sobre a jovem, ela foi reconhecida pelas autoridades portuguesas, que entraram em contato com a Polícia cearense.
A família não pretende que ela seja extraditada para o Brasil para preservar a segurança dela. “Nosso sistema penitenciário é frágil, quanto ao acesso, inclusive, de pessoas dessa rede que ela tava participando, de forma que ela possa ser massacrada pelo que ela fez, pelo que ela sabe. O desejo é que estivesse perto, estivesse com a gente”, desabafa o irmão.
Segundo Robson, a Polícia brasileira deve auxiliar nas investigações sobre ela ter sido aliciada por um esquema. Ele disse ainda que vai procurar a Defensoria Pública do Brasil e de Portugal. Robson ainda não conversou com Vitória.
Segundo ele, a Polícia solicitou apoio psicológico para a jovem. ”Quero falar com ela, mostrar para ela que não está só, apesar dela ter errado, estamos aqui para apoiar e ajudar na recuperação dela. Que a gente a ama, queremos ela por perto. Psicologicamente ela não tá bem”.
Duas jovens são assassinadas em Caucaia e o Ceará totaliza 100 mulheres mortas em 2019
No intervalo de apenas 12 horas, duas jovens foram assassinadas no Município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Com os dois crimes de morte, o Ceará alcançou nesta terça-feira (25), a marca de 100 mulheres vítimas de homicídios, latrocínios e feminicídios em 2019. A maioria dos crimes de morte está relacionada a ciúmes (crimes passionais) e o envolvimento das vítimas com drogas e grupos de delinqüentes (facções).
Era por volta de 2h da madrugada de ontem, quando um grupo armado formado por quatro pessoas – três homens e uma mulher – invadiu uma casa na localidade de Toco, em Caucaia, e matou com vários tiros a adolescente Maria Juliane Saraiva de Freitas, 16 anos.
A jovem estava dormindo quando a casa foi atacada pelo grupo que seria formado por membros de uma facção criminosa. Juliane não teve nenhuma chance de defesa, sendo executado com tiros de pistolas disparados a queima-roupa.
Outra
Já no começo da tarde, por volta de 14 horas, o segundo assassinado mobilizou patrulhas do 12º BPM para a comunidade de Capuã, onde em uma estrada de terra foi deixado por criminosos o corpo de uma garota, aparentemente, em torno de 18 anos de idade.
A vítima estava com pés e mãos amarrados e apresentava várias marcas de tiros na cabeça, no tórax e nas costas, o que caracterizou uma execução sumária. A Polícia suspeita que a garota tenha sido seqüestrada noutro local e levada até a estrada onde aconteceu o assassinato.
Ninguém no local reconheceu a jovem morta, e ela não portava documentos. Equipes de inspetores da Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, além da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) estiveram no local juntos com patrulhas do 12º BPM, iniciando as investigações.
Uma centena
Com 100 mulheres assassinadas em menos de seis meses completos, o Ceará volta ao cenário da violência brasileira como um dos recordistas no número de mortes do gênero. No ano passado, foram 479 mulheres mortas no estado.
Dos 100 assassinatos de mulheres no Ceará neste ano, a maioria ocorreu na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Foram 33 casos. Na Capital, 21, no Interior Norte 25 e no interior Sul, 21.
O mês com o maior número de mortes de mulheres foi abril, com 28 casos, seguido de maio com 18. O com menor índice foi março, com 11.
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