O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu nesta terça-feira (10) que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem, mas apenas caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus.
As declarações foram dadas em resposta a uma pergunta sobre o auxílio emergencial e sua possível continuidade no ano que vem. "Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver", afirmou Guedes em teleconferência com a agência Bloomberg.
Presidente da Anvisa diz que há "guerra política" na produção de vacina contra coronavirus no Brasil
Foto Divulgação / Agência Senado |
Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 10, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou que existe uma "guerra politica" no Brasil em torno da produção de uma vacina contra a Covid-19. Na ocasião, o líder defendeu ainda que a instituição sanitária precisa ficar "de fora" de qualquer movimento desse caráter.
Torres fazia referência ao embate entre o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e o governador de São Paulo (João Doria), que têm trocado farpas por manterem opiniões contrárias sobre questões como a obrigatoriedade do uso do imunizante. Além disso, o chefe de Estado vem demonstrando um olhar negativo quanto à vacina chinesa Coronavac, produzida no Brasil em parceira com o instituto Butantan, enquanto o líder governamental tem mostrado o oposto.
Nessa última segunda-feira, 9, a Anvisa anunciou que foi informada pelo Butantan sobre a morte de um dos voluntários do processo de testagem e suspendeu os testes. Bolsonaro usou a noticia para ir às redes sociais afirmar, mesmo sem provas, que o imunizante provoca "morte, invalidez e anomalia" e que havia "ganhado mais uma" contra o governador.
Durante a coletiva realizada pelo Anvisa, Torres foi questionado quanto ao comportamento do presidente e destacou que não havia falado com ele sobre o assunto. "O que o cidadão brasileiro não precisa hoje é de uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe, claro que existe, está aí. Mas ela tem que ficar do muro para fora", afirmou.
Em outro momento, o presidente da Anvisa ainda defendeu que as pessoas que estão envolvidas com ciência não podem fazer comentários ou análises sobre determinados assuntos. "Acho que, no momento que estamos vivendo, pessoas como nós, técnicos, precisam ficar dentro dos seus quadrados. Se sairmos deles vai causar insegurança a população", destacou Torres.
Com informações do O Povo.
Torres fazia referência ao embate entre o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e o governador de São Paulo (João Doria), que têm trocado farpas por manterem opiniões contrárias sobre questões como a obrigatoriedade do uso do imunizante. Além disso, o chefe de Estado vem demonstrando um olhar negativo quanto à vacina chinesa Coronavac, produzida no Brasil em parceira com o instituto Butantan, enquanto o líder governamental tem mostrado o oposto.
Nessa última segunda-feira, 9, a Anvisa anunciou que foi informada pelo Butantan sobre a morte de um dos voluntários do processo de testagem e suspendeu os testes. Bolsonaro usou a noticia para ir às redes sociais afirmar, mesmo sem provas, que o imunizante provoca "morte, invalidez e anomalia" e que havia "ganhado mais uma" contra o governador.
Durante a coletiva realizada pelo Anvisa, Torres foi questionado quanto ao comportamento do presidente e destacou que não havia falado com ele sobre o assunto. "O que o cidadão brasileiro não precisa hoje é de uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe, claro que existe, está aí. Mas ela tem que ficar do muro para fora", afirmou.
Em outro momento, o presidente da Anvisa ainda defendeu que as pessoas que estão envolvidas com ciência não podem fazer comentários ou análises sobre determinados assuntos. "Acho que, no momento que estamos vivendo, pessoas como nós, técnicos, precisam ficar dentro dos seus quadrados. Se sairmos deles vai causar insegurança a população", destacou Torres.
Com informações do O Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário